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Botafogo é campeão da Libertadores com vitória heroica sobre o Atlético-MG

Com uma atuação heroica, eficiência máxima e resiliência, o Botafogo venceu por 3 x 1 o Atlético-MG e conquistou a tão sonhada Libertadores. O Alvinegro, que ficou com um jogador a menos aos 29 segundos, abriu dois gols de vantagem ainda no 1º tempo. Na 2ª etapa, o Galo até ameaçou reagir e descontou, mas Junior Santos, no fim da partida, garantiu a taça para o clube carioca.

Com um a menos, Botafogo surpreende Atlético-MG e termina o 1º tempo na frente

A partida entre Atlético-MG e Botafogo começou de forma dramática. Com apenas 29 segundos, Gregore foi expulso após um pisão violento na cabeça de Fausto Vera, que precisou de atendimento médico devido ao sangramento. A expulsão parecia decretar o domínio absoluto do Galo, que chegou a ter 83% da posse de bola no primeiro tempo, mas a história tomou rumos inesperados.

O Atlético-MG teve sua primeira grande chance aos 8 minutos, com Hulk arriscando um chute forte de longa distância que obrigou John a fazer boa defesa. Apesar do amplo domínio, o Galo não conseguiu converter o controle em gols, enquanto o Botafogo, mesmo com um a menos, aproveitou suas poucas oportunidades para ser letal no ataque.

Aos 34’, Luiz Henrique abriu o placar para o Botafogo após uma jogada bem trabalhada e uma sequência de lances rápidos. Pouco depois, aos 41’, Luiz Henrique sofreu um pênalti confirmado pelo VAR, e Alex Telles converteu com precisão, ampliando a vantagem. O Botafogo foi para o intervalo vencendo por 2 x 0, mesmo em desvantagem numérica desde o início.

Atlético-MG diminui, pressiona, mas não consegue reverter vantagem do 1º tempo na Libertadores

No segundo tempo, o Atlético-MG iniciou com tudo, aproveitando a superioridade numérica. Com apenas um minuto, Vargas aproveitou cobrança de escanteio de Hulk e cabeceou no canto para diminuir a vantagem do Botafogo. O Galo seguiu pressionando, mas parou na defesa alvinegra e em grandes defesas de John, que brilhou ao salvar um chute perigoso de Hulk aos 18’.

Apesar de dominar a posse de bola (80%) e criar diversas chances, o Atlético-MG falhou na pontaria. Vargas, principal nome ofensivo da equipe, teve duas oportunidades claras de empatar o jogo, mas desperdiçou ambas, incluindo um erro incrível aos 42′, quando tentou encobrir John, mas mandou longe do gol.

Quando tudo parecia caminhar para uma pressão final do Galo, o Botafogo escreveu seu nome na história aos 51’. Mesmo jogando com um a menos desde o início da partida, o time carioca conseguiu um contra-ataque mortal. Júnior Santos brilhou ao driblar dois marcadores na linha de fundo, invadir a área e cruzar para Matheus Martins. Após corte de Alan Franco, a bola sobrou para o próprio Júnior, que empurrou para as redes, selando o título inédito do Botafogo e seu 10º gol na Libertadores.

Foto destacada: Vítor Silva / Botafogo

Jéssica Albuquerque

Formada em Letras pela UFRJ e Jornalismo pela FACHA. Passou por Vavel Brasil, Esporte News Mundo, Futebol na Veia, PL Brasil e Esportelândia.

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